Juiz Sérgio Moro biografia
Biografia
Sérgio Fernando Moro nasceu em 1º de agosto de 1972 em Maringá, no Paraná.[13][14]Descendente de italianos do Vêneto, é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, ex-professor de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, falecido em 2005.[3][15]Seu único irmão, César Fernando Moro, é proprietário de uma empresa de tecnologia.[16][17][18] A família Moro mudou-se para Ponta Grossa quando Sérgio e César eram crianças.[18]
Moro começou a estudar Direito na Universidade Estadual de Maringá.[19] Durante seus estudos, estagiou em um escritório de advocacia por dois anos.[19] Em 1995, terminou sua graduação em Direito.[3]Recebeu seu título de mestre em 2000 pela Universidade Federal do Paraná, orientado por Clèmerson Merlin Clève.[20][21] Em 2002, concluiu doutorado em Direito do Estado na mesma instituição, orientado por Marçal Justen Filho.[3][22][23] Moro também cursou o programa de instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.[3]
Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros, advogada e atual procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes.[24]Eles vivem em Curitiba e têm um casal de filhos em idade escolar.[25] Além de sua carreira profissional, pouco se sabe sobre sua vida pessoal.[26][27] Matéria publicada em dezembro de 2014 pela revista IstoÉ o descreveu como alguém com "estilo reservado e hábitos simples".[3]
Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá em 1995, fez mestrado e doutorado na Universidade Federal do Paraná.[3] Especializou-se em crimes financeiros e tornou-se juiz federal em 1996.[3][6] Nesta função, trabalhou em casos como o escândalo do Banestado, a Operação Farol da Colina e auxiliou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do escândalo do Mensalão.[7][8][9]
Moro ganhou enorme notoriedade nacional e internacional por comandar, desde março de 2014, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato que, segundo o Ministério Público Federal, é o maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo um grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras.[3][10][11] Em 12 de julho de 2017, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão, sendo essa a primeira vez na história do Brasil em que se condenou criminalmente um ex-presidente da República
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